NOSSA
HISTÓRIA
A Trupe Arlequin, fundada em 10 de dezembro de 2008 na cidade de João Pessoa (PB), tem firmado a sua trajetória ao longo dos anos com a criação de doze obras artísticas.
Os espetáculos já percorreram as cinco regiões brasileiras, circulando por meio de projetos de incentivo à cultura, eventos acadêmicos, festivais, encontros e mostras em nível nacional e internacional. No exterior, os Arlequins levaram sua arte para festivais, eventos ou temporadas em teatros de países como Portugal (Lisboa e Porto), Argentina (San Martin e Avellaneda), Uruguai (Montevidéu) e Colômbia (Bogotá). Na França, um dos Arlequins participou de uma residência artística nas cidades de Paris e Rosny-sous-Bois, com apoio da Embaixada da França no Brasil e do Instituto Francês, com apresentação da pesquisa no Théâtre Du Parc e na École Nationale des Arts du Cirque de Rosny-sous-Bois (ENACR).
No campo da Formação, no repertório da Trupe incluem as atividades formativas como: “O Corpo Cômico”, “Poéticas da Dramaturgia Circense”, “Malabares Sustentáveis – acessibilidade e artesania circense para crianças” e “Palhaçaria Brincante” e a palestra “Escriturgências”. ​
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Ao longo de sua trajetória, vem promovendo na Paraíba importantes eventos circenses e teatrais de nível nacional e internacional, a exemplo do Festival Internacional Balaio Circense (2009, 2012, 2013, 2015 e 2018), proporcionando (re)encontros entre a comunidade artística e o público em geral. ​A Trupe já atuou como Ponto de Cultura patrocinado pelo Governo Federal, no período de 2014 a 2019, e neste período foi ganhadora do Prêmio Funarte Caixa Carequinha de Estímulo ao Circo em 2015.
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A Trupe se debruça em torno de pesquisas-criações que perpassam pelo diálogo entre as fronteiras poéticas das linguagens do teatro, do circo e da performance. Os Arlequins já atravessaram diversos trajetos criativos, alguns intuitivos, outros baseados em práticas guiadas por uma tríade corpórea: Corpo Performático (circo), Corpo Risível (palhaço) e o Corpo Expressivo (teatro), cujas corporeidades eram as bases fundantes para subsidiar as suas criações.
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Desde 2022, vem adotando a noção da obra como processo, deste modo, as metodologias de criações e suas poéticas dramatúrgicas passaram a serem desenvolvidas, inicialmente, por vivências em residência artística. Deste modo, criou-se uma prática como pesquisa que abre espaço para visualizar a obra desde a descoberta da questão-chave, ao levantamento de material cênico até o encontro com o público e seus desdobramentos. Este processo iniciou com a obra autobiográfica, documental e site-specific “Por um Fio” (2022), e prosseguiu com a obra cômica palhacesca “A Batalha de Botas” (2023/2024) e a “Palestra-performance Por um Fio” (2024). Atualmente, neste ano de 2025, os Arlequins se encontram imersos em uma nova residência a fim de trazer ao mundo uma nova obra artística.
Durante seus 16 anos de trajetória, a Trupe se apropria de uma pesquisa ininterrupta voltada para as investigações de unidades Corpóreas, as quais passaram de uma relação estrita com linguagens artísticas específicas, relacionava apenas com os corpos dos performers, para ampliar seu grau de estudos desta para outras corporeidades-narrativas, como a do espaço e das matérias.
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Graças a adoção do sistema de residências artísticas em seus processos de pesquisa criação, a Trupe foi edificando parcerias importantes com artistas brasileiros renomados, residentes no Brasil e no exterior. Este fator, tem agregado aos seus trabalhos uma multiplicidade de olhares e formas de fazer e pensar a arte. Atualmente, estes aspectos tem alavancando o modo dos Arlequins lidarem com questões socias contemporâneas em suas produções culturais.
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