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"Uma obra que valoriza a arte da palhaçaria, evidenciando como é possível tratar de temas relevantes e com profundidade a partir dessas personas."
A fábula apresenta um aviador militar (palhaço Branco, um aristocrata que encarna a figura do poder, do educado, do instruído) que, em batalha, tem seu avião alvejado e cai em uma ilha habitada por uma única pessoa, o Nativo (palhaço Augusto, encarna o extravagante, o ingênuo, o provocador), que está ali desde criança, há anos sem nenhum contato com a civilização. É a partir desse encontro inusitado, colocando frente a frente o “Civilizado” e o “Selvagem”, que a obra, além de tocar em questões como o ego, a cobiça, a arrogância e em outros males sociais, se propõe a questionar: quem de fato se comporta como civilizado ou como selvagem perante os arraigados conceitos, normas e atitudes sociais?
A obra é livremente inspirada em duas dramaturgias ibero-americanas: o “Arquiteto e o Imperador da Assíria”, do espanhol Fernando Arrabal, e “Dois Perdidos numa Noite Suja”, do brasileiro Plínio Marcos. A intenção foi criar uma terceira obra, que trouxesse as figuras arquetípicas da dupla tradicional cômica circense, o “Augusto” e o “Branco”, em diálogo com as questões sociais e políticas do nosso tempo.
🌻Ator-palhaço: Erik Breno
🥾Ator-palhaço: Jonathan Silva
🌻Encenação: João Lima
🥾Dramaturgia e Assistente de Encenação: Diocélio Barbosa
🌻Figurino: Mauricio Germano
🥾Costureira: Maria da Penha Barbosa
🌻Trilha Sonora Original: Kevin Melo
🥾Operação de trilha: Diocélio Barbosa
🥾Interlocução Cênica: Duílio Cunha
🌻Interlocução Dramatúrgica: João Sanches
🥾 Identidade Visual: Silvio Sa
🌻Designer de Luz: Luciana Liege
🥾Assistência e Operação de Luz: Marinalva Rodrigues
🌻 Audiovisual e Registro Processo de Criação: Bruno Vineli
🥾 Fotografia de Ensaio/Divulgação: Thercles Silva
🌻Adereços e Cenário: Diocélio Barbosa
🥾 Produção: Arlequino Produções Artísticas